Mal deu tempo de os produtores celebrarem a adoção de incentivos financeiros pelo governo americano para o etanol de milho aderir ao combustível renovável de aviação, o SAF.
Esses incentivos foram anunciados no fim de abril e você pode ler aqui mais a respeito.
Entretanto, o etanol de milho é contestado como matéria-prima do SAF.
Como o etanol de milho é contestado?
Trata-se de contestação legal do Regulamento da Aviação ReFuelEU, que abrange a Europa.
Segundo conteúdo da Associação de Combustíveis Renováveis dos EUA (RFA), essa contestação no ReFuelEU "proíbe efetivamente a utilização de biocombustíveis renováveis à base de culturas, como o etanol de milho, como matéria-prima para descarbonizar o sector da aviação."
Leia aqui o conteúdo da RFA no original em inglês.
Qual é a reação?
Os líderes da indústria do etanol dos Estados Unidos tentam intervir numa contestação legal do Regulamento da Aviação ReFuelEU.
Quem participa da contestação do etanol de milho?
Colaboram na intervenção a RFA e, segundo ela, o U.S. Grains Council, a Growth Energy e a LanzaJet.
Proibição atinge em cheio
A proibição do etanol de milho como matéria-prima do SAF atinge em cheio o setor produtor dos EUA.
Para se ter ideia, no início deste ano, a LanzaJet abriu a primeira biorefinaria de etanol para jato do mundo, na Geórgia.
Quem pede a proibição do etanol de milho no ReFuelEU?
Segundo a RFA, "o pedido de intervenção no processo apoia uma contestação apresentada pela ePURE, uma associação comercial que representa os produtores europeus de etanol, e pela Pannonia Bio, um dos maiores produtores de etanol da Europa."
Crédito da imagem ilustrativa: RFA