Cálculo é divulgado pela Asplan
R$ 6 bilhões é quanto a indústria de etanol do país recebeu com a comercialização de créditos de descarbonização, os CBIOs.
Os CBIOs são ativos que dão suporte ao programa de Estado RenovaBio.
Cada CBIO equivale a uma tonelada de carbono (CO2) que deixa de ser emitida e é compensado pelo etanol, cujo processo de produção sequestra CO2.
Em média, cada CBIO é emitido a cada 800 litros de etanol produzidos pela indústria.
Já a comercialização de CBIOs começou em junho de 2020 na B3, a bolsa de São Paulo (leia mais aqui).
Os R$ 6 bilhões de recebimento pela venda de CBIOs é divulgado em conteúdo no site da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan).
No caso, o conteúdo trata de reunião realizada em 28/07 com lideranças de produtores de cana da Paraíba e do Nordeste com o deputado federal Benes Leocádio, relator do Projeto de Lei 3.149 em fase de apreciação na Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara.
DO QUE TRATA O PROJETO?
Ele trata de 'uma reparação' já que o produtor de cana, conforme José Inácio de Morais, presidente da Asplan e da União Nordestina dos Plantadores de Cana (Unida), não tem recebido sua parte com a comercialização de CBIOs.
No site da Asplan, ele destaca: “Desde 2020 esse PL, que repara essa injustiça com os produtores, está tramitando na Câmara Federal e até agora ainda vai passar pela segunda Comissão temática da Casa."
Diz mais: "É preciso que haja maior celeridade nesta apreciação, pois, estamos falando de algo que já é reconhecidamente legítimo da gente receber, mas, que precisa ser regulamentado formalmente com esse PL”, afirma o dirigente canavieiro."
Ele estima que o setor já deixou de receber cerca de R$ 2 bilhões.
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Crédito da imagem ilustrativa: Unica